quarta-feira, 30 de novembro de 2011

II Sices

Relatório da Segunda Semana de Informática

A Segunda Semana de Informática do Extremo Sul (II SICES) que teve início no dia 21/11/2011 e termino no dia 24/11/2011, abordou vários assuntos interessantes nas palestras, como: Computação Científica; Doenças Tecnológicas; Computação em nuvem; Inovações Tecnológicas; Palestra Ômega Informática; Empreendedorismo em TI; A Utilização de Ferramentas Online para capacitação própria, Sistema Operacional FEDORA; Crimes Digitais; Soluções Microsoft. E teve muitos minicursos que abordaram diversos assuntos, como: Como elaborar um trabalho científico; Trabalhando com Planilhas: Excel; Virtualização de Máquinas; Corel Draw; Manutenção em Impressoras; Como desenvolver um site com criatividade; Detecção de defeitos em fontes; Gestão Empresarial; Isa Server; WordPress; C#; Linux; Técnicas de Entrevista e Seleção de Currículos.

A II Sices teve sua abertura com a “Mesa Redonda” onde compareceram várias autoridades locais e após uma palestra sobre “Computação Científica”, onde não pude comparecer por motivos de força maior.

Na manhã após o dia de início, terça-feira (dia 22), houve 3 (três) palestras matutinas, onde a primeira palestra abordou sobre “Doenças Tecnológicas”, na qual foi ministrada pelo prof. Jackson, na qual abordou sobre como se comportar na frente de um computador; como se sentar em uma cadeira; quais doenças podem ser causadas se nos sentarmos mal; abordou também sobre LER (Lesões causadas por Esforços Repetitivos) e DORT ( Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho) e ainda contou com uma dinâmica, onde tivemos que fazer alongamentos. Na 2ª (segunda) palestra no turno da manhã, tivemos a presença de Elton W. Machado (Graduado em Ciência da Computação pela Faculdade Pitágoras – Teixeira de Freitas – BA.), no qual abordou sobre o assunto de “Computação em Nuvem”, onde falou sobre o que é computação em nuvem; sobre redes sociais que estão na “nuvem” como Facebook, Orkut, etc.; explicou que o projeto da nuvem está interligado por cabos terrestres de “fibras óticas”, e que com esse projeto da nuvem, o usuário pode acessar, por exemplo, o seu desktop, que está em um lugar fixo, de qualquer parte do mundo. A 3ª (terceira) palestra, ministrada por Leonardo Messala (Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Faculdade FASB – Teixeira de Freitas – BA.), abordou sobre o assunto “Inovações Tecnológicas”, onde fizemos um “tour” sobre o tempo, visualizando os primeiros computadores da Apple, grande empresa criada por Steve Jobs (24/02/1995 a 5/10/2011), e vimos também sobre a história do mesmo. Depois da terceira palestra, não pude comparecer na escola por outras responsabilidades.

Na quarta-feira (dia 23), fiz o curso no turno vespertino sobre o programa ISA SERVER, desenvolvido pela Microsoft, e a aula foi dada por Julian Rigo. A aula foi muito proveitosa, na qual aprendemos o básico sobre como mexer nesse programa que serve como servidor proxy, para bloqueio e desbloqueio de tudo que é movido pela internet .

Na quinta-feira (dia 24), foi o dia de encerramento da II Sices, onde pela manhã houve minicursos, onde no não compareci em nenhum. No turno da tarde, houve mais minicursos, onde pude aparecer no minicurso de C#, mas não gostei muito, e de fato sai ao intervalo. No turno da noite, houve ainda mais duas palestras, na qual a primeira foi ministrada por Jefferson Brito, onde ele falou sobre “Crimes Digitais”. Essa primeira palestra foi muito dinâmica, onde podemos participar e saber um pouco mais sobre os crimes que cometemos as vezes sem saber que é um crime. A segunda e última palestra do evento, foi ministrada por Eduardo Sena (Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela FASB (Faculdade do Sul da Bahia) Teixeira de Freitas - BA.), no qual ministrou sobre “Soluções Microsoft”, abordou os temas do Windows 7, e também foi muito dinâmica, e nesta última palestra, foi distribuídos blocos e canetas Microsoft para quem respondesse perguntas que ele estava fazendo, e eu ganhei uma.

Particularmente, eu só posso dizer que a II Sices foi boa e espero pela próxima.

domingo, 20 de novembro de 2011

Telecentros e Teleportos

O que é um TELECENTRO?

É um ambiente voltado para a oferta de cursos e treinamentos presenciais e à distância, informações, serviços e oportunidades de negócios visando o fortalecimento das condições de competitividade da microempresa e da empresa de pequeno porte e o estímulo à criação de novos empreendimentos. Serve como um instrumento para aproximar os empresários, as instituições públicas e privadas,as organizações não governamentais e a sociedade em geral.

É composto por vários computadores interligados em rede local e conectados à internet e tem a orientação de monitores capacitados para atender às demandas dos usuários dos Telecentros.

Combater a exclusão digital é o objetivo central dos telecentros. Trata-se de uma iniciativa fundamental para capacitar a população brasileira e inseri-la na sociedade da informação, para assegurar a preservação de nossa cultura com a construção de sites de língua portuguesa e de temáticas vinculadas ao nosso cotidiano, qualificar profissionalmente nossos trabalhadores, incentivar a criação de postos de trabalho de maior qualidade, afirmar os direitos das mulheres e crianças, para um desenvolvimento tecnológico sustentável e ambientalmente correto, aprimorar a relação entre o cidadão e o poder público, enfim, para a construção da cidadania digital e ativa.

O que é um TELEPORTO?

Teleporto, ou "porto de telecomunicações", são empreendimentos que conjugam projetos imobiliários com ampla infra-estrutura de telecomunicações, oferecendo livre acesso às redes de telecomunicações com alta qualidade, confiabilidade, total segurança, independência em relação à rede local de telefonia e com baixo custo.

Teleporto é como um porto ou aeroporto para os provedores de telecomunicações e grandes usuários. Nele, as empresas que se instalam usufruem redução de custo no uso intensivo de telecomunicações devido ao compartilhamento de infraestrutura em um local em que as linhas de telecomunicações se encontram fartamente disponível, com segurança, qualidade, confiabilidade e baixo preço.

Um teleporto deve ter:

  • Um distrito Central de Negócios;
  • Concentração de usuários intensivos de informações;
  • Edifício Inteligente com oferta sofisticada de facilidades;
  • Custos operacionais competitivos;

Fontes:

O que é um TELECENTRO? : http://www.etice.ce.gov.br/noticias/o-que-e-um-telecentro-e-para-que-serve

O que é um TELEPORTO? : http://pt.wikipedia.org/wiki/Teleporto

domingo, 6 de novembro de 2011

GESAC

Ao ser divulgado em 2004, o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial do Banco Mundial apontava que os programas governamentais voltados para a área social, principalmente no que se refere aos serviços essenciais, “geralmente são deficientes para os pobres no que diz respeito a acesso, quantidade e qualidade, comprometendo as Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM)”.

Antes de prosseguirmos, cabe, neste ponto, frisar o que diz o item 20 dos Objetivos do Milênio, da Organização das Nações Unidas – ONU , que garantem: “velar para que todos possam aproveitar os benefícios das novas tecnologias, em particular das tecnologias da informação e das comunicações, de acordo com as recomendações formuladas na Declaração Ministerial do Conselho Econômico e Social de 2000”.Em continuidade aos levantamentos do mesmo Relatório, em 2006,foram enfatizados os princípios da eqüidade e do desenvolvimento, não visando como objetivo a igualdade de renda, mas a expansão do acesso às tecnologias, por parte das pessoas de baixa renda. Para o relatório, a eqüidade se define, fundamentalmente, “como igualdade de oportunidades entre as pessoas, parte integral de uma estratégia bem-sucedida de redução da pobreza em qualquer parte do mundo em desenvolvimento”

Em 2007, o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial traz em seu temário central: o desenvolvimento e a próxima geração. O documento traduz, em sua essência, a condição de cerca de 130 milhões de jovens de 15 a 24 anos, que não sabem ler nem escrever. Para esta pesquisa, convém ressaltar, ainda, outro apontamento do mesmo Relatório, ao defender a participação política e o envolvimento dos jovens em organizações sociais como elementos essenciais à promoção de sua vida cívica nas respectivas comunidades, fator vital para a boa governança. Assim, os especialistas do Banco Mundial que produziram o documento identificam três políticas estratégicas que podem aumentar o investimento nos jovens, são elas:


a) Ampliação de oportunidades;
b) Melhoria das capacidades; e
c) Oferecimento de segundas oportunidades para jovens que “ficaram para trás” em conseqüência de circunstâncias difíceis e más escolhas.


“Essas políticas abordam cinco transições fundamentais enfrentadas pelos jovens e que afetam toda a sua vida econômica, social e familiar, a saber: conseguir educação, encontrar emprego, manter-se saudável,constituir família e exercer a cidadania”, complementa o documento. Com isso destacamos que “é importante proporcionar informação aos jovens e
desenvolver sua capacidade de tomar decisões, especialmente para permanecerem saudáveis e desfrutarem do aprendizado contínuo. Munidos da informação correta e de incentivos, esses jovens podem tomar boas decisões”.


são acerca da informação e da comunicação que nos envolvem no ciberespaço. Sobre isso, Warschauer (2003, p. 131) comenta que “as questões associadas à língua afetam profundamente a maneira pela qual diversos grupos podem acessar e publicar informações na web, assim como a extensão pela qual a Internet serve como meio de expressão de sua identidade cultural”. Devemos e podemos estimular esse novo sujeito tecnológico a atuar em movimentos proativos, voltados ao deslumbramento pelas artes, pela espiritualidade, como parte do processo civilizatório da nova humanidade tecno-info-comunicacional.


Temos em pauta o indício do terceiro fator que se relaciona aos demais. Trata-se das questões inerentes à perda da identidade cultural dos usu-ários da Internet, anteriormente citada. Freire (2005, p. 3), nos alerta sobre o processo de globalização, dizendo que “esta idéia de identidade unificada e estável está sendo fragmentada, apresentando-se não mais como uma única identidade, mas como uma composição de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas”. A partir do encontro com sua própria identidade que perseguimos nessa pesquisa por meio da associação entre a educação e os conteúdos produzidos pela comunidade para Internet (a associação do primeiro, segundo e terceiro fatores), o grupo pode vir a se reconstruir socialmente, nos remetendo ao quarto fator: a deficiência no processo da alfabetização informacional. Sobre esse quarto fator discorreremos adiante nesta parte, mas, antes ainda, trazemos o que nos diz Suaiden (2000), ao apontar para esse fenômeno que chamamos de abismo do acesso à informação e ao conhecimento: No final da década de 80, especialistas afirmaram
que a sociedade da informação seria uma sociedade voltada para o compartilhamento dos recursos e para o bem-estar social. As primeiras avaliações apontam que as desigualdades estão aumentando, e, na atualidade, os donos do poder são os donos dos meios de comunicação (SUAIDEN, 2000, p. 56).
O cenário de posse da informação aparenta manter-se, em parte, por isso, iniciativas buscam contornar essa afirmação no que se refere às mídias digitais. Sobre isso, nos acena Freire (2004) que nas relações descentralizadas e verticalizadas entre produtores e consumidores de informação e conhecimento, as mídias digitais possibilitam que ambos possam permutar 34
Valéria Mendonça
suas funções e papéis sociais, ora como produtores, ora como consumidores dos processos de conteúdos que circulam na mídia digital (FREIRE, 2004a, p. 189).
No Brasil, a mesma realidade em torno do acesso do grupo de jovens às TICs em face do Relatório do Banco Mundial pode ser encontrada, principalmente com o trabalho desenvolvido por Organizações não Governamentais, a exemplo do Comitê para Democratização da Informática (CDI), que em seu relatório de gestão de 1995 a 2005, registrou mais de meio milhão de pessoas capacitadas e 5.778 computadores instalados nas comunidades (CIDADANIA DIGITAL, 2005, p. 29); além de alguns governos, que optaram investir em consórcios públicos-privados para levar o acesso à tecnologia à comunidade, a exemplo de Piraí, no Rio de Janeiro, considerado um dos primeiros municípios digitais brasileiros; seguido de Tiradentes, em Minas Gerais. Outro exemplo público encontra-se no município paulista de Sud Mennucci, localizado na região oeste de São Paulo, onde, até abril de 2007, 700 dos 1.500 domicílios possuíam acesso à Internet, dos quais 200 eram de baixa renda. Essas boas práticas de gestão, e outras, não citadas, encontradas pelo país e às quais não iremos nos aprofundar, referem-se à explosão do uso da Internet em situações adversas às potencialidades registradas em grandes capitais com tecnologias avançadas no país, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e o Distrito Federal.
As mesmas dificuldades das ações de governo encontradas em outros documentos de alcance mundial comprometem o efetivo sucesso dos Objetivos do Desenvolvimento propostos pela ONU, que preconizam a redução da pobreza e a melhoria dos indicadores de desenvolvimento humano.

http://www.gesac.gov.br/images/publicacoes/Info_e_Comunicavaleriamendon

 
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